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Mulher a amassar farinha (5000 anos A.C.) Cemitério de Akanthos (Grécia) |
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Mulher a cozer pão (5000 anos A.C.) Cemitério de Akanthos (Grécia) |
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Molde em forma de peixe (19000-18000 anos A.C.) Tel Hariri, Antiga Mari (Síria) | |
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Hagaza de pão (13000 anos A.C.) Tell el far'ah (Israel) |
No Neolítico, elaborava-se pão tosco, pois a farinha era grosseiramente moída, uma vez que era obtida a triturar o trigo entre duas pedras e, além disso, o produto final era duro, espalmado e seco.
Porém, foram os gregos os primeiros a desenvolver a arte da padaria, dado que inventaram o pão fermentado, elaboraram pães com diversos cereais e formas, incluindo artísticas, adicionaram-lhe aditivos e criaram os fornos de cozer. Para este povo, o pão, além de ser um alimento ritual, tinha uma origem divina, uma vez que garantia o sustento da população. Por isso, devido à escassa produção de sementes, era preciso assegurar o abastecimento além das suas fronteiras e habitualmente conseguiam-no nas regiões próximas da Ásia Menor, Creta e Sicília.
A panificação chegou posteriormente ao Egipto e o pão tornou-se num alimento essencial para a sua população, da mesma forma que na Grécia. A civilização egípcia fabricou pão com boas farinhas, de forma oval, cónica ou arredondada, ao qual costumavam adicionar manteiga, leite, ovos e mel.
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